segunda-feira, 20 de maio de 2013

Cerca de 1.800 professores de educação profissional terão treinamento

Cerca de 1.800 professores de educação

O ensino profissionalizante cria perspectivas


Sem uma profissão, fica difícil obter um bom emprego - esta frase é válida no mundo inteiro. Em países em desenvolvimento aumenta o número de pessoas que dependem do trabalho assalariado subordinado aos estatutos trabalhistas. O motivo é muito claro: a agricultura não fornece o suficiente para o sustento. Por este motivo, a Kindernothilfe tem o interesse em apoiar o ensino profissionalizante para crianças e jovens.

Do campo para a cidade

Nos países do hemisfério sul, vem aumentado cada vez mais o número de pessoas que saem do campo e vão para as cidades. Muitas vezes, com o rendimento obtido no setor agrícola, estas pessoas não conseguem nem o necessário para sobreviver. Aproximadamente 60% de todos os trabalhadores estão empregados neste setor da economia. É importante ressaltar que esta situação mudará. Futuramente, as pessoas estarão trabalhando no setor industrial ou de prestação de serviços. Por conseqüência, os baixos salários pagos no campo nos países em desenvolvimento favorecerão ainda mais o êxodo rural. O resultado disso é o aumento contínuo do desemprego e da pobreza nas cidades.

terça-feira, 5 de junho de 2012

DIVERSIDADE CULTURAL


INCORPORAR AO PROCESSO EDUCATIVO, TANTO O QUANTO NECESSÁRIO, MÉTODOS PEDAGÓGICOS TRADICIONAIS, COM O FIM DE PRESERVAR E OTIMIZAR OS MÉTODOS CULTURALMENTE ADEQUADOS PARA A COMUNICAÇÃO E A TRANSMISSÃO DO SABER.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Diversidade cultural



Autor(es): Ana de Hollanda e Márcia Rollemberg
Correio Braziliense - 21/05/2012
 

» ANA DE HOLLANDA Ministra de Estado da Cultura
» MÁRCIA ROLLEMBERG Secretária de Cidadania Cultural

Em 2001, a Unesco adotou a Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural, que reconheceu, pela primeira vez, a diversidade cultural como "herança comum da humanidade", considerando sua salvaguarda imperativo concreto e ético inseparável do respeito à dignidade humana. Em seguida, a Assembleia Geral da ONU proclamou o 21 de maio como Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento, para conscientizar a população sobre a riqueza das diversas culturas do mundo, e aprofundar a reflexão sobre as oportunidades que a diversidade cultural pode trazer às sociedades.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Línguas e identidades

Apesar da complexidade do mundo moderno, a maioria das línguas continua circunscrita a âmbitos restritos e majoritariamente vinculadas a determinada cultura. Como sucede no caso das espécies naturais, também as línguas se adaptam a ambientes ecológicos específicos e,como as obras culturais, têm uma história. As línguas comportam uma função de delimitação de fronteiras entre diferentes grupos sociais e, quando uma se perde, recuperá-la torna-se muito mais difícil do que o que ocorre com outros sinais da identidade. As línguas dominantes exercem um poder de atração sobre os falantes de línguas minoritárias. Os jovens, em especial, tendem a marcar a sua identidade usando os idiomas de maior comunicação. Ao cabo de gerações sucessivas, essa realidade acaba por se traduzir na perda de muitas línguas vernáculas e da diversidade cultural que elas representavam. Ademais, as línguas tradicionais têm vínculos com os seus correspondentes ecossistemas, de modo que a sua perda repercute igualmente na diversidade ambiental e ecológica. Sob esse ponto de vista, é fundamental adotar medidas que protejam e promovam as línguas de importância local, enquanto se apoia a aprendizagem de línguas veiculares que permitam aceder a comunicações rápidas e ao intercâmbio de informa

PRODUÇÃO A SALVAGUARDA

Estimular a produção, a salvaguarda e a difusão de conteúdos diversificados nos meios de comunicação e nas redes mundiais de informação e, para tanto, promover o papel dos serviços públicos de radiodifusão e de televisão na elaboração de produções audiovisuais de qualidade.

A dinâmica das línguas na atualidade

Os linguistas estimam que uma percentagem
Elevada das línguas do mundo desaparecerá
provavelmente no decurso do presente século.
Metade delas (entre 6 e 8 mil) é atualmente falada
por menos de 10 mil pessoas e calcula-se que a
cada duas semanas desapareça uma. O crescimento
das línguas veiculares (particularmente o inglês)
associado aos processos de globalização acarreta
consequências significativas para as línguas de
todo o mundo. As mudanças ocorridas nas línguas
como reação a uma multiplicidade de fenômenos
políticos, sociais, econômicos e culturais e os efeitos
da globalização na diversidade linguística, estão
muito longe de ser simples e, frequentemente, são
contraditórios.

Conclusão



É urgente investir na diversidade cultural e no diálogo. Com efeito, integrar a diversidade cultural numa ampla série de políticas públicas – incluindo as que estão por vezes bastante afastadas das políticas culturais propriamente ditas – pode contribuir para renovar as abordagens da comunidade internacional relativamente aos dois objetivos-chave que são o desenvolvimento e a busca da paz e prevenção dos conflitos. Com referência ao desenvolvimento, a cultura é cada vez mais reconhecida como uma dimensão transversal dos três pilares – econômico, social e ambiental – presentes em todas as formas de desenvolvimento verdadeiramente sustentado. Relativamente à paz e à prevenção de conflitos, o reconhecimento da diversidade cultural enfatiza a “unidade na diversidade,” ou seja, na humanidade comum, inerente às nossas diferenças. A diversidade cultural, longe de ser uma restrição potencial dos direitos humanos universalmente proclamados, é, pelo contrário, a melhor garantia do seu exercício efetivo, pois reforça a coesão social e encoraja a renovação de formas de governança verdadeiramente democráticas. Contudo, isso pressupõe que se refine a nossa compreensão da diversidade cultural e do diálogo. Só assim poderemos libertar-nos de ideias preconcebidas.

A diversidade cultural, os direitos humanos e a governança democrática

Capítulo 8: A diversidade cultural, os direitos humanos e a governança democrática “Ninguém pode invocar a diversidade cultural para infringir os Direitos Humanos garantidos pelo direito internacional, nem para limitar o seu alcance”. Esta cláusula central da Declaração Universal da UNESCO sobre a Diversidade Cultural de 2001 faz sobressair a oposição, por vezes confusamente invocada, entre a diversidade cultural e os direitos humanos universalmente proclamados. Porém, longe de favorecer o desenvolvimento do relativismo, a diversidade cultural e o seu corolário, o diálogo intercultural, são vias que conduzem a uma paz fundada na “unidade na diversidade”. Uma compreensão total da diversidade cultural contribui para o exercício efetivo dos direitos do homem, para uma coesão social reforçada e para a governança democrática. A diversidade cultural e os direitos humanos universalmente proclamados .
Considerar a diversidade cultural como sinônimo de relativismo, e consequentemente, rejeição dos princípios universais, ou ao invés, ver na aplicação dos direitos humanos universais uma forma de imposição de valores ou crenças, é presumir incorretamente que a diversidade cultural e os direitos humanos universais se excluem mutuamente. Pelo contrário, os direitos humanos emanam do tecido das próprias culturas, como o reconhecem os países signatários dos instrumentos sobre direitos humanos. Desse ponto de vista, a diversidade cultural e o diálogo intercultural constituem meios essenciais para reforçar o consenso da fundamentação universal dos direitos humanos.

A diversidade cultural, fator de desenvolvimento

Artigo 3 – A diversidade cultural, fator de desenvolvimento
A diversidade cultural amplia as possibilidades de escolha que se oferecem a todos; é uma das fontes do desenvolvimento, entendido não somente em termos de crescimento econômico, mas também como meio de acesso a uma existência intelectual, afetiva, moral e espiritual satisfatória.

domingo, 6 de maio de 2012

LINHAS GERAIS DE UM PLANO DE AÇÃO PARA A APLICAÇÃO DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DA UNESCO SOBRE A DIVERSIDADE CULTURAL

17. Ajudar a criação ou a consolidação de indústrias culturais nos países em desenvolvimento e nos países em transição e, com este propósito, cooperar para desenvolvimento das infra-estruturas e das capacidades necessárias, apoiar a criação de mercados locais viáveis e facilitar o acesso dos bens culturais desses países ao mercado mundial e às redes de distribuição internacionais.

DIVERSIDADE CULTURAL E CRIATIVIDADE


 Artigo 8 – Os bens e serviços culturais, mercadorias distintas das demais. Frente às mudanças econômicas e tecnológicas atuais, que abrem vastas perspectivas para a criação e a inovação, deve-se prestar uma particular atenção à diversidade da oferta criativa, ao justo reconhecimento dos direitos dos autores e artistas, assim como ao caráter específico dos bens e serviços culturais que, na medida em que são portadores de identidade, de valores e sentido, não devem ser considerados como mercadorias ou bens de consumo como os demais.

COMUNICAÇÃO E CONTEÚDOS CULTURAIS CONTEÚDO







18 A globalização e as novas tendências dos meios de comunicação ;
19 Os efeitos da comunicação e os produtos culturais; 
20 Políticas de fomento da diversidade cultural 

quinta-feira, 3 de maio de 2012

INICIATIVAS REGIONAIS E INTERNACIONAIS EM MATÉRIA DE DIVERSIDADE CULTURAL



Num mundo cada vez mais caracterizado pela amálgama de culturas, o empenho na salvaguarda de manifestações de diversidade cultural tem uma importância especial para os governos nacionais e também para a comunidade internacional. Por meio de acordos e instrumentos normativos de alcance regional e internacional procurou-se proteger e promover alguns dos símbolos da diversidade cultural bem como marcos-chave da identidade cultural, em âmbitos tão diversos como o patrimônio material e imaterial, as expressões culturais, os intercâmbios culturais e o tráfico ilícito de bens culturais.