segunda-feira, 20 de maio de 2013

O ensino profissionalizante cria perspectivas


Sem uma profissão, fica difícil obter um bom emprego - esta frase é válida no mundo inteiro. Em países em desenvolvimento aumenta o número de pessoas que dependem do trabalho assalariado subordinado aos estatutos trabalhistas. O motivo é muito claro: a agricultura não fornece o suficiente para o sustento. Por este motivo, a Kindernothilfe tem o interesse em apoiar o ensino profissionalizante para crianças e jovens.

Do campo para a cidade

Nos países do hemisfério sul, vem aumentado cada vez mais o número de pessoas que saem do campo e vão para as cidades. Muitas vezes, com o rendimento obtido no setor agrícola, estas pessoas não conseguem nem o necessário para sobreviver. Aproximadamente 60% de todos os trabalhadores estão empregados neste setor da economia. É importante ressaltar que esta situação mudará. Futuramente, as pessoas estarão trabalhando no setor industrial ou de prestação de serviços. Por conseqüência, os baixos salários pagos no campo nos países em desenvolvimento favorecerão ainda mais o êxodo rural. O resultado disso é o aumento contínuo do desemprego e da pobreza nas cidades.
Deve-se introduzir a educação profissional no ensino fundamental?

Uma grande parcela de jovens freqüenta a escola por aproximadamente 6 anos. Em todo o mundo, cerca 64 % das crianças dão continuidade aos estudos. Em regiões mais pobres do planeta, menos de uma em cada três crianças atinge este índice. Vale ressaltar que para muitas dessas crianças a ida à escola é a única possibilidade de acesso à educação, ao aprendizado e ao ensino.

No sistema de ensino de muitos países, a educação profissional já tem sido inserida como disciplina do ensino fundamental. Desde cedo, a formação profissionalizante deve fazer parte da grade curricular das escolas. Na prática, a realidade acaba sendo outra, há escassez de professores, de recursos financeiros e de material escolar adequado.

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